domingo, 2 de agosto de 2015

Observatório no Chile




O maior observatório astronômico do mundo

Todos os anos, milhares de turistas do mundo inteiro viajam ao Deserto do Atacama, no norte do Chile, para ver o céu mais estrelado do mundo. As condições climáticas favoráveis não atraem apenas visitantes, mas também astrônomos. Não é a toa que, desde os anos 1960, a Agência Espacial Europeia (ESA) mantem ali o Observatório Europeu do Sul (ESO). Em 13 de março de 2013, a ESA inaugurou ali o Alma, o maior e mais potente conjunto de telescópios já construído.

O Alma, sigla em inglês para Grande Conjunto Milimétrico de Atacama (Atacama Large Milimeter Array) está localizado no platô Chanjantor, a 5 mil metros de altitude. O Alma é composto por 66 antenas, com diâmetros que variam de 7 a 12 metros. “Para captarmos a radiação do céu, precisamos de antenas que estão longe uma das outras, e também daquelas muito próximas. O diâmetro delas é diferente para que possamos colocá-las próximas”, explica Leonardo Testi, astrônomo do projeto Alma.

Testi conta que as antenas são feitas com uma tecnologia nova de fibra de carbono, que permite uma grande resistência, garantindo menor peso. “Um uso tão grande dessa fibra em telescópios é algo inovador”, comenta. Ele destaca que a superfície das antenas é forrada por paineis especiais, que refletem as ondas captadas pelo Alma, mas limitando o reflexo da luz e a radiação infravermelha do Sol. “Essa característica permite o telescópio observar o Sol sem derreter o receptor nem incendiá-lo”, destaca.

O astronomo comenta que outra tecnologia de ponta é empregada nos receptores das antenas. “Os receptores são os olhos do Alma. São os dispositivos que usamos para medir a radiação coletada pelos telescópios”, destaca Testi. Eles usam semicondutores resfriados à uma temperatura de -269°C para levar as informações das antenas até o supercomputador que gere o conjunto de telescópios. Por meio deste computador, os cientistas analisam os dados e divulgam as informações para astrônomos de todo planeta. Esse equipamento é responsável por fazer imagens até dez vezes mais nítidas que o Telescópio Espacial Hubble.

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